sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Triste


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Sortilégio da Lua (Prosa)

Naquele dia, o sol se pôs pressentindo que a lua surgiria linda e encantada. Ao surgir, ela fez com que as estrelas caíssem. Foi como uma chuva de areia fininha de praia... Elas repousaram sobre o campo, sobre os rios, sobre o chão, sobre as casas, sobre as pessoas, sobre a criação...

Naquele dia, as estrelas caíram sobre o salão de danças, fazendo os corpos bailarem em emoções, sobre nuvens de cetim, em sonhos e devaneios... As mãos tocando-se suavemente, o passo dos pés, os corpos se acariciando, os poros transpirando paixão, o calor aquecendo a alma, o desejo acelerando o coração. Uma energia os atraía um para o outro e afastava-os de todo o resto que estava ao redor... Foram arrebatados! Por um instante, a música se tornou somente deles... o salão... só deles! Os seus rostos se tocaram e deixaram-se seduzir um pelo outro. A magia os envolveu e cristalizou o momento para brilhar livre no céu do desejo.

Naquele dia, a lua sorriu maravilhada; e sorrindo, sonhou acordada; e sonhando, amou em verdade; e amando, adormeceu...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Natal


Nasceu! Nasceu!
O Deus menino me trouxe esperança
de voltar a ser criança!!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Deixo-te


Deixo-te!!
Não sem dor...
Mas deixo-te!!!
Para ser livre e voar!!
Para que as cores de suas asas fiquem cada vez mais vibrantes!
Para que pense sempre mais em você!
Para que me encante novamente...
E sempre...
E sempre...

E em cada verso seu,
eu voltarei!!!
E não deixar-te-ei jamais!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Sortilégio da Lua (Verso)

 I
O sol se pôs em presságio
A palavra aconteceu
Surgia encantada a lua
No céu de estrelas e breu.

A lua fez descer estrelinhas
Por um toque de condão,
Brilhantes como um véu de poeira
Numa chuva fininha de ilusão.

A magia tocou a terra,
Os rios, o campo, o chão.
Tocou as casas, as pessoas e toda criação.
Naquele dia,
As estrelas caíram no salão.


II
Caindo sobre o salão,
Os corpos bailaram encantados
Sobre nuvens de cetim
Sonhos e devaneios foram criados.

O passo dos pés,
As mãos tocando-se
suavemente,
A paixão em odres e odores
Alma e coração aquecidos
eternamente.

Arrebatados!
Sozinhos no salão!
Desejos cristalizados.
Naquele dia,
Sedução.


III
A lua sorriu maravilhada.
E sorrindo,
Sonhou acordada.
E sonhando,
Amou em verdade.
Naquele dia,
Amando, adormeceu.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Anisíaca

Por Thiago Gusmão:



Rubra face em escultura diamantina
32 duas pérolas reluzentes,
cartão-postal em sorriso de menina.
Sobre formoso tronco de salgueiro
Despencas em cachos de cassia teus cabelos,
chuva de tons ébrios e negros.
E sob esses olhos de cigana,
Duas gemas vividas de paixão
Recantos de mistérios
Receita de pura magia e sedução.
Mas transbordas em perfumes de sutileza
Marca indelével de sua voz,
sopro de leveza!
Fostes inscrito o teu ser ao sabor das vagas praieiras
Livre como o mar conquistas alhures
Encantas e refrigeras sempre todas as paragens
Com toda tua graça e beleza ... anisíaca!

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Thi, muito obrigada pelo texto!!! Bjos!!!