quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Casamento Real de Ilusões

Nos últimos dias tenho sonhado repetidas vezes o mesmo assunto... Sonhos um pouco diferentes, mas sempre a mesma coisa...

Eu vejo muitas desgraças acontecendo, tipo: a gasolina de R$2,87, índios sendo mortos cruelmente, mendigos matando e morrendo por um lugar debaixo do viaduto, Renan Calheiros no Conselho de Ética do Senado, Bolsonaro na Comissão de Direitos Humanos e Minorias...

Mas os brasileiros só comentam sobre o casamento de um príncipe com uma plebéia numa terra distante... alimentando o sonho do príncipe encantado que vem salvar a pobrezinha e que a vida só tem importância até o "felizes para sempre"...

No meu sonho estão todos bestificados como múmias ficando felizes com a felicidade da realeza e sonhando que um dia a vez de CADA um deles de ser feliz e rico nesse Sistema Capitalista Selvagem chegará...

Ufa... Ainda bem que agora estou acordada... Mas sinto que essa noite e que amanhã vou sonhar tudo de novo ainda... Até que eles se casem!!!! :/

Será que Freud e Jung podem me ajudar?? 
Será que é muito grave??? 
Será que isso tem cura????

domingo, 24 de abril de 2011

Domingo de Ressurreição



Ainda há vida!
Ainda há esperança!


"Porque Ele vive, posso crer no amanhã..."

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Que tipo de cristão é vc?





segunda-feira, 18 de abril de 2011

No interior do meu interior

 Um dia, passeando pelo jardim, Catarina viu uma casa nem velha nem nova, nem feia nem bonita, nem abandonada nem habitável... Era um lugar que a atraía. Lá foi, como sempre, curiosa, investigativa, louca pelo novo, pelo mistério, pela aventura, pelo aprendizado!!!

Chegando lá ela viu um homem, nem velho nem novo, nem feio nem bonito, nem sozinho nem acompanhado... Cheio de pessoas ao redor, mas ele se destacava entre todos, pois ele era diferente, único, não encontrava ali alguém para sua atividade...

Foi quando Catarina decidiu se aproximar. Ele olhou para ela e a princípio sorriu. Como o sorriso de Monalisa, nem demais nem de menos, nem contagiante nem triste, nem de canto a canto nem sem graça... 

Ele então, ao vê-la se aproximar, pegou sua ferramenta de trabalho mais preciosa!!!! Ele é meio Aristotélico e procura viver a vida comedidamente, por isso não demonstrou tanta felicidade... mas na verdade, ele estava radiante por Catarina estar ali... Ele estava empolgado.

Mas, ao ver a chave inglesa em sua mão, Catarina teve medo, ficou sem saber o que estava por vir... Ele, sempre muito esperto (!!!) logo a deixou calma e consciente de tudo o que ele queria... 

E ela então consentiu!!!

Sentou-se em sua frente, acomodou-se bem, relaxou, baixou a guarda, se abriu, e permitiu que ele trabalhasse... Ela sabia que dali em diante tudo em sua vida ia mudar! Ela nunca mais seria a mesma... Apesar disso, ela queria aprender novos modos de ser Catarina!


Então, ele proibiu que ela tomasse anestésicos, analgésicos, antiinflamatórios... Fez a tricotomia, e depois um corte transversal no crânio. Por fim, com a chave inglesa... começou a apertar seus parafusos! 

sábado, 16 de abril de 2011

As sem-razões

Ramón Casas, Joven Decadente, 1899.
Muitas coisas a fazer
Muito o que dar conta
Muita responsabilidade

Não posso fugir...
Não posso recuar...
Não posso não fazer...

E ainda tenho que escrever,
Tenho que inventar,
Tenho que bolar,
Tenho que...
Tenho...

Ahhh!!! Quer saber???!!!
Não tenho nada!!!

Pelo menos aqui 
Posso não escrever
Posso ficar no ócio
Posso deixar pra depois
Posso ser livre
Posso criar 
E posso não criar...

Sem inspiração,
Sem desejo,
Sem vontade,
Sem querência...

Vazio!
Oco!
Vácuo!
Ócio!

É isso...
Sem comentários...